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STJ decidiu que que é possível a alteração do polo passivo da demanda após o saneamento do processo e sem a autorização do réu, desde que não haja alteração do pedido e da causa de pedir.

  • Foto do escritor: Advocacia Dias Polini
    Advocacia Dias Polini
  • 30 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

A alteração do polo passivo quando mantido o pedido e a causa de pedir não viola o art. 329 do CPC. Pelo contrário, além de homenagear os princípios da economia processual e da primazia do julgamento de mérito, essa possiblidade cumpre com o dever de utilizar a técnica processual não como um fim em si mesmo, mas como um instrumento para a célere composição do litígio. Com efeito, esse entendimento foi firmado pelo STJ ainda na vigência do CPC/1973.

Determinar o ajuizamento de nova demanda apenas para que seja alterado o polo passivo traria mais prejuízos às partes, pois haveria um inefetivo adiamento do julgamento de mérito.

As causas em que o pedido ou a causa de pedir são iguais deverão ser julgadas conjuntamente, pois são conexas. Portanto, não há razão para impedir o aditamento que altera apenas a composição subjetiva da lide. ( STJ 3ª Turma, REsp 2.128.955-MS, Rel. Min.  Nancy Andrighi, Julgado em 13/08/2024 .



 
 
 

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